Originária do século XIII sob a evocação de Santa Maria, surge no século XIV com a designação de S. João Batista. Foi reconstruída nos séculos XVI e XVII, possuindo características arquitetónicas semelhantes a outras igrejas da região.
No seu interior destaca-se o altar-mor, de talha dourada estilo D. João V, a tela “O Batismo de Cristo”, do pintor José Malhoa, e os painéis de azulejos, de Teotónio dos Santos, datados de 1716, representando cenas da vida de S. João Batista.
No corpo da Igreja é ainda possível admirar uma imagem da Santíssima Trindade de finais do século XV, a imagem do Senhor dos Aflitos de autoria do mestre Simões de Almeida (Tio), assim como pinturas dos séculos XVI a XVIII, e uma arca tumular onde repousam Rui Vasques Ribeiro e Dona Violante de Sousa, senhores de Figueiró e Pedrógão, entre muitas outras obras de arte.
A igreja sofreu obras de remodelação entre 1898 e 1904, sob a direção do arquiteto Luiz Ernesto Reynaud, contratado pelo escultor Simões de Almeida (Tio) e a convite do pintor José Malhoa, tendo sido reformulada a fachada, com exceção do pórtico, da Renascença.
Nessa época foi constituído um grupo de benfeitores, integrando várias personalidades, entre as quais: Prior Diogo Pereira Baetta e Vasconcellos, Dr. Manuel Pereira Baetta e Vasconcellos, José Manuel Godinho, Joaquim d’Araújo Lacerda, António d’Azevedo Lopes Serra, Custódio José da Costa Guimarães, Joaquim Fernandes Lopes, João Lopes de Paiva e Silva e Manuel Quaresma d’Oliveira.